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A recusa do trabalho (a experiência revolucionária de Porto Marghera)

Pelo Comitato Operaio di Porto Marghera, texto histórico do operaísmo traduzido e anotado por Homero Santiago, professor do Departamento de Filosofia da USP. Original italiano dos Quaderni dell’organizzazione operaia, Porto Marghera, n.º 1, 1970, mimeografado, pp. 26-34; tradução publicada nos Cadernos de Ética e Filosofia Política, n.º 19, 2012, da FFLCH/USP.

Apresentação da tradução

Em que medida uma luta pode ser qualificada “revolucionária”? Ante a multiplicidade de formas, meios, táticas, objetivos que as lutas diversas assumem, não custa insistir (com perdão do truísmo) que luta revolucionária é somente aquela que tem como escopo último, nem circunstancial nem negociável, uma revolução, isto é, a subversão de um dado estado de coisas. Toda luta efetivamente revolucionária é insuflada desde o âmago por uma recusa, justamente recusa de um presente: do que está dado, da vida que se tem, da autoridade, da miséria física ou espiritual, e assim por diante. Mas que tipo de recusa? Com efeito, há recusas e recusas e nem todas se equivalem nem se movimentam igualmente rumo à real abolição do presente que deve constituir a tarefa básica, a própria alma de uma luta revolucionária. (…)

Texto completo: http://www.fflch.usp.br/df/site/cefp/Cefp19/traducao.pdf

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