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A paralisação das demarcações de Terras Indígenas sob o neodesenvolvimentismo da esquerda no poder

A última década foi marcada pela relativização, retrocesso e ataques aos direitos indígenas no Brasil. Em contraste com a década de 2000, e de modo geral com todo período da Nova República que marca a consolidação e luta por efetivação dos direitos garantidos na Constituição de 1988, os últimos anos foram de escassez em termos de demarcação de terras tradicionais, de instabilidade no norte institucional da política de saúde indígena e aumento do número de Projetos de Lei (PLs) que visam atacar os direitos dos povos originários do país.

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Destaques UniNômade

A moeda entre cinismo e fascismo

A moeda entre cinismo e fascismo (Alt Right)   Giuseppe Cocco   Nesse artigo pretendemos continuar os esforços de reflexão sobre o enigma em que se tornou a política no Brasil depois de junho de 2013, assim como fizeram Bruno Cava (em O 18 de Brumário Brasileiro)[1] e Alexandre Mendes (em Vertigens de Junho. Os […]

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o que desejamos na Venezuela são eleições gerais e livres

Por Jeudiel Martinez, para a UniNômade | Trad. Silvio Pedrosa — — Nós, o povo comum que inclui dissidentes chavistas e antichavistas, esquerda e direita. A transição do jeito que tem sido planejada desde 2014, segundo uma fórmula mais ou menos pinochetista, não nos interessa. Ela faria sentido apenas se for uma maneira para organizar […]

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Me chame pelo meu outro nome

Por Paul Preciado | Trad. Inaê Diana Ashokasundari Shravya — — Contudo me ocorre, não tão frequente quanto antes, me deparar com alguém que se obstina em se referir a mim com um pro-nome feminino, ou que se nega a me chamar pelo meu único nome, esse outro nome que agora é meu. Posso então […]

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Gilets Jaunes, ato VIII: manifestações dispersas e ataques em locais estratégicos

Publicado originalmente em Infoaut – Trad. Uninômade. A mobilização dos gilets jaunes retorna à estratégia pulverizada: manifestações em toda a França e ataques em pontos estratégicos. Uma resposta determinada e que confirma a combatividade dos gilets neste 2019. Ela parte, também, da consciência de que a relação de força com o governo dura enquanto dura a capacidade […]

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Gilets Jaunes, ato VI

Publicado originariamente em Infoaut  – Trad. Uninômade. Dia 22 de dezembro de 2018, o sexto sábado seguido de mobilização gilets jaunes na França. A mídia ataca o movimento enfatizando uma diminuição de participação. Mas durante a semana houve uma mudança de estratégia: os gilets buscam surpreender os dispositivos de contenção e repressão do Ministério do […]

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Gilets Jaunes: esperança e desespero

Frederico Lyra de Carvalho   Uma senhorinha parou para conversar e foi logo me dizendo que este era o terceiro final de semana seguido em que ela subia de Bordeaux para Paris vestindo o colete amarelo. De ônibus um tal trajeto dura em torno de 8 horas. Não procurei saber se havia sido esse o […]

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Gilets jaunes: o movimento e a literalidade de um problema

  Alexandre Mendes   1) Gilets jaunes: algo diferente De todas as frases que me chamaram a atenção, no protesto de sábado, a mais marcante foi a de um jornalista que, depois de conduzir um confuso debate na televisão sobre os gilets jaunes, reconheceu quase resignado: “tá bom, ok, mas o certo é que acabamos […]

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Querem a revolta mas sem perder o verniz

Entrevista com Frédéric Gros, por Sonya Faure, no Libération, 6/12/2018 | Trad. UniNômade — — Em seu último livro, Désobéir (“Desobedecer”, ed. Albin Michel, 2017), ele investiga as razões de nossa passividade diante de um mundo cada vez mais desigual. Hoje, uma parte da população se insurge e Frédéric Gros, professor na universidade Paris-Est Créteil […]

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70% Mao Tse Tung

Por Bruno Cava, UniNômade — imagem: Dr. Evil, no filme Austin Powers (1997) — A revolução cultural chinesa (RCC) foi uma revolução dentro da revolução e protagonizada por um partido (os Guardas Vermelhos) dentro do partido (o Partido Comunista Chinês). Os inimigos da revolução não eram os imperialistas externos, mas os internos, que estariam contaminados […]

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